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Mostrando postagens de abril, 2011

Correções

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"Fique livre para corrigir meu português, meus pensamentos não, pois esses... incorrigíveis são. " Alex Possati (reflexão)

Devaneios

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De mim quando sou quando estou Do tempo que foi-se em pouco tempo Da vida que vinha da VINHA na comunhão E da razão de estar por estar Num devaneio momentanio de agora Entre muitas queimadas de mufas Entranhado no estranho espaço que Agora faz parte do todo Dentro da história do outro Nunca saberei se de fato Tenho a culpa que me ocupa Na desculpa de que tudo vai bem Assim tambem são os outros que não convem ter a certeza Acertos não serão possíveis nas horas Que passaram com o tempo correndo Do verdadeiro espetáculo da troca Do vento pelo convento que convém a culpa De não encontrar um culpado que assuma Alex Possati (reflexão)

O Belo Que Nos Atrai

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" Ache belo em tudo que puder, a maiorida das pessoas não acha belo o suficiente..." Van Gogh Estou lendo "Cartas a Théo" que é quase uma auto-biografia de Van Gogh, nessa leitura tenho feito descobertas interessantes a respeito da vida e da obra desse que foi um dos maiores artistas do século XVIII, a amizade com seu irmão Théo provavelmente é na história uma das mais belas declarações de amor entre irmãos. Sobretudo, o que me faz postar sobre esse conteúdo, é uma daquelas frases que marcam os livros que lemos, que ficam eternizadas na memória e que faço questão de deixar registrada no blog, e que agora ecoa todos os dias na cabeça, a descrição de contemplar o belo não poderia ser melhor, faz-me pensar nos detalhes mais simples da vida, e que geralmente estamos muito ocupados pra perceber. Alex Possati (reflexão)

Lições do Quadro Negro

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Ainda tentado me livrar da tragédia, mas como existem coisas que precisam ser mastigadas e muito bem mastigadas, aqui estou eu, mais uma vez refletindo sobre os nossos dias maus, contextualizando cada detalhe desse quadro pintado de sangue e dor, onde se buscam heróis e culpados, onde todos são vítimas dos resíduos simbólicos que somos expostos a cada instante. Eu sempre estudei em escola pública, mas dessa vez não me aprofundarei na tragédia em si, mas no que quero chamar de meta-tragédia, ou seja, a tragédia por trás da tragédia, aonde sorrateiramente e covardemente estão de fato os executores de vergonhosas atitudes e posturas, relacionadas as pequenas vítimas diárias de nossos agitados, porém anestesiados dias de morte em vida. Pois bem, vamos parar pra pensar nas leis que não são cumpridas, nas verbas e nos projetos que não saem do papel e que, por culpa disso, milhares e milhares de BRASILEIRINHOS são prejudicados pela omissão, são excluídos dos benefícios que lhes são de d

DEUS ESTÁ MORTO

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Foto:A.P. Essa certamente é a afirmativa de muitos céticos e teóricos, fundamentalistas e homens que passam toda sua vida desdizendo o que para muitos pode ser óbvio. Esse também não é um texto provocativo ou uma tentativa de ser mais um a se intitular auto-provador da origem da existencia ou não de um Deus pessoal ou impessoal, do qual temos lançado mão ou atenção sobre o que dizem a seu respeito. Entretanto, nada me causa mais assombro ou espanto do que a total fragilidade humana em determinados assuntos, projetar seus questionamentos e injúrias em um "ser" que vivemos negando e excluindo de nosso convivio todos os dias, quando não o excluimos, resolvemos questioná-lo ou associá-lo ao mal eminente, como fez o reporter da Globo News ao fazer alusão ao masacre de Realengo, como quem contemporaniza as palavras do filósofo Nitchse e diz, onde está Deus? cadê Deus? Onde está Deus quando isso tudo acontece? Deus não existe... "Friedrich Nietzsche: "Deus está mo

A Tragédia Na Escola e A Lição Que Fica

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Seria só mais uma quinta-feira da nossa labuta diária, do ir e vir corriqueiro de nossos afazeres, das manhãs de início de fim de semana onde começamos a dar sinais de cansaço e almejamos o repouso compensador de quem vive a vida com esforço e em harmonia com seu ambiente. Muitos são os questionamentos que virão pós-tragédia, muitas são as má impressões que ficam em nós sobre qualquer ótica que se tente descrever o que aconteceu nessa manhã fatídica de quinta-feira no nosso Rio de Janeiro, especificamente no nosso amado bairro de Realengo e visinhanças, muitas são as especulações dos motivos que levaram esse jovem de 24 anos a tomar essa atitude inescrupulosa e cruel, diante de vítimas indefesas e vulneráveis, especula-se pscicóse , religiosidade exacerbada, esquisofrenia ou seja qual for a patologia, será apenas especulação mesmo, pois Wellington não pertence mais ao nosso convivio, foi-se junto com suas idefesas vítimas e deixou seu rastro amargo de sangue, dúvidas e tristezas perpét