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Mostrando postagens de 2018

TUDO QUE MOVE, É SAGRADO

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A chama O lado A abelha O tempo A massa O pão A montanha O cuidado -------------------- A certeza O choro A paz O drama A fé O medo A dor O amor TUDO [a.p]

PARTE DE UM TODO

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Sou um fragmento, um momento, um instante qualquer. Sou um cisco, uma metáfora uma virgula dentro de qualquer contexto da minha existência. Faço parte dentre outras partes que em mim fincaram, e sou menos ou mais do que hoje sou, pois partes minhas se ai se foram pra algum lugar. Nesse contexto, sou hibrido, sóbrio, sou mansidão e sou caos, até mediocre. Elevo-me e desolvome dentro de um instante, me prosto e me ergo em prosa e música. Ouço-e quando estou mormente em silêncio, desse jeito sigo a jornada, se ser parte de um todo indivisível, sou inteiro. [a.p]

RETRIBUINDO O PESO DA LEVEZA

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O mais pesado dos fardos nos esmaga, nos faz dobrar sob ele, nos esmaga contra o chão. Na poesia amorosa de todos os séculos, porém, a mulher deseja receber o peso do corpo masculino. O fardo mais pesado é, portanto, ao mesmo tempo a imagem da mais intensa realização vital. Quanto mais pesado o fardo, mais próxima da terra está nossa vida, e mais ela é real e verdadeira. Por outro lado, a ausência total de fardo faz com que ele voe, se distancie da terra, do ser terrestre, faz com que ele se torne semi-real, que seus movimentos sejam tão livres quanto insignificante. Milan Kindera (A insustentável leveza do ser - A leveza e o Peso)

Pink Floyd - Wish You Were Here (1975) l

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U2 - Stuck In A Moment You Can't Get Out Of

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Preso a um momento e não consegue sair Eu não tenho medo de nada neste mundo Não há nada que você possa jogar em mim que já não tenha ouvido Estou apenas tentando encontrar uma melodia decente Uma canção que possa cantar em minha própria companhia Eu nunca pensei que você fosse uma boba Mas, querida, olhe prá você Você tem de ficar em pé, ereto, carregar seu próprio peso Estas lágrimas não vão a lugar algum, baby Você tem que se recompor Você ficou preso a um momento e agora não consegue sair Não diga que mais tarde ficará melhor agora você está preso a um momento e não consegue sair Eu não renunciarei às cores que você traz As noites que você preenchia com fogos de artifício Elas te abandonaram sem nada Eu ainda estou enfeitiçado pela luz que você me trouxe Ouço através de seus ouvidos e pelos seus olhos posso ver E você é uma tola Ao se atormentar como faz (oh) Eu sei que é duro, e você nunca consegue o bastante Daquilo que você realmente não precisa agora... ai, oh, ai! Você tem

A GOSTO

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Esgotado,quando eu não consigo entender.  Desapontado, quando eu não consigo esquecer. Devastado, quando eu não consigo compreender. O inimaginável, o inesquecível,  o incompreensível.  Perdeu a cor, perdeu o tom, perdeu o significado de ser. Como conviver com a centença devastadora do imutável Perdeu a cor, perdeu o sentido, perdeu a direção, perdeu. Mascarando dia após dia a consequência invisível. A GOSTO!  [a.p]

DIGA-SE ALGO

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Que me faça rir e chorar, que me faça ir e voltar, que me deixe triste ao menos, que me deixe. Por um instante, distrai-me enquanto for o tempo. Diga-se algo, diga-se a si próprio, tudo passa tão rápido, que as vezes nem percebo que o instante que vivo hoje, já não é o mesmo de ontem. Agora, por hora, sinto que o tempo é irremediável. Seja no passado, seja no presenet, ou no pretenso futuro, diga-se algo a si, até se ouvir. Digas-e. [a.p]

NÃO DEIXAREI

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Interessante saber que somos lidos, achados,  interpretados, encontrados nas entrelinhas e revelados nos por menores de cada verso, de cada frase, de cada espaço vago nos pensamentos postos pra fora, transformados em textos. Falo de mim, falo de vós, falo de nós. Nessa semiótica, onde cada um dará o sentido devido e a interpretação que lhe caiba, me cabe apenas não parar, por pra fora o humano, entre os huma-nus que por aqui passam, não deixarei de ser eu mesmo, em parte ou inteiro. [a.p]

PRA FINGIR DOR

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As entrelinhas ja diziam, que na vez do poeta ele certamente diria, Mesmo pra quem não o entenderia, que o papel do peta é fingidor, Nesse mesmo enrredo, as palavras do poeta metem medo, Pois pra fingir não é fácil, dificil é não sentir dor Dentre muitos sentimentos, a dor do fingir é a mais forte Pois entre as dores da morte, se mata tanto quanto a sorte Desde que se sente, a dor de quem não mente, parece não ter fim Então, pra bom fingidor, saiba que o poeta não mente, Quando diz figir a dor que devereas sente Pois não mente, de fato sente, até pra fingir dor. [a;p]