A ANTIGA ARTE DO MAL


Ao que me parce, o mal já se tornou arte, principalmente quando me deparo com notícias como essa essa de hoje, emborar retroativa na sua barbárie, e que reproduz em nós um sentimento de voltar ao passado e reviver mais uma vez uma situação digna de ser refletida por cada ser humano, digo, humano.

Essa é a arte do mal, transformada em painés da mídia, como descrita pelos filósofos abaixo e estampada da melhor forma em mais um caso de maldade racional em Brasília e em Pernambuco. veja:(http://glo.bo/w8D6d7) e http://glo.bo/y9pF5E

Simplificando: Um morador de rua anônimo e um Ícone do cristianismo no Brasil ( o Bispo Robinson Cavalcanti)

O que dizem os Filósofos:

"Em Plotino, a matéria é identificada com o mal e com a privação de toda forma de inteligibilidade.
Em Kant, o ser humano teria uma propensão para o mal, apesar de ter uma disposição original para o bem.

Hannah Arendt retoma a questão do mal radical kantiano, politizando-o. Analisa o mal quando este atinge grupos sociais ou o próprio Estado. Segundo a autora, o mal não é uma categoria ontológica, não é natureza, nem metafísica.

É político e histórico: é produzido por homens e se manifesta apenas onde encontra espaço institucional para isso - em razão de uma escolha política. A trivialização da violência corresponde, para Arendt, ao vazio de pensamento, onde a banalidade do mal se instala."

O que diremos nós a cerca dessas coisas...

"... e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do MAL" amém.

Alex Possati (reflexão)

Comentários

Sidnei Oliva disse…
...se a intenção é fazer refletir...conseguiu. Pensar sobre o mal do mau é pensar que o mal per si, não existe. Chamamos de infortúnio ou desastre o mal sem dono, e suas consequências de tragédia. A bondade ou a maldade em forma de ação é uma resposta social do ser construído e legitimado. Como a Arendt, e também por causa dela, não ouso remete-me as concepções ontológicas ou pior, teológicas para fincar opiniões ou conceitos e sim no homo politicus aristotélico, que reproduz os anseios sociais de destruição. No Salmo 144:3 vemos uma pergunta angustiante sobre o agente do mal. O homem. Ralph Linton e Euclides da cunha dissecaram esse ser fascinante, porém, penso que Jesus se intitulava “filho do homem” para que, em estando Nele, fôssemos livre da degeneração humana e pudéssemos contemplar e comentar com tristeza, gratidão e lucidez o mal que faz o homem mau.
Anônimo disse…
Do mal está nos outros tb!

@lnpontes

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