EM MEU DESERTO


Em meu deserto, o desertor sou eu, quem buscar saciar-me é abstrato, é miragem de oasis, posto que no meu desserto, o certo é também incerto, diante da sequidão das palavras, das conciências das metáforas. Aprende-se, depende-se, aferra-se a fé, a esperança a ância por sobre vivência. Em meu deserto o perto fica longe, a distância entre a angustia e a solitude, diversifico meus sonhos, minhas saudades e minhas aflições, as vezes jubiloso, as vezes saudoso. Em meu deserto eu faço minha prece, meu canto, minha oração. Em meu deserto, me vejo, quando te vejo.

[a.p]

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