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Mostrando postagens de agosto, 2009

Oração Ao Tempo

Tempo tempo tempo tempo Vou te fazer um pedido Tempo tempo tempo tempo... Compositor de destinos Tambor de todos os rítmos Tempo tempo tempo tempo Entro num acordo contigo Tempo tempo tempo tempo... Por seres tão inventivo E pareceres contínuo Tempo tempo tempo tempo És um dos deuses mais lindos Tempo tempo tempo tempo... Que sejas ainda mais vivo No som do meu estribilho Tempo tempo tempo tempo Ouve bem o que te digo Tempo tempo tempo tempo... Peço-te o prazer legítimo E o movimento preciso Tempo tempo tempo tempo Quando o tempo for propício Tempo tempo tempo tempo... De modo que o meu espírito Ganhe um brilho definido Tempo tempo tempo tempo E eu espalhe benefícios Tempo tempo tempo tempo... O que usaremos prá isso Fica guardado em sigilo Tempo tempo tempo tempo Apenas contigo e comigo Tempo tempo tempo tempo... E quando eu tiver saído Para fora do teu círculo Tempo tempo tempo tempo Não serei nem terás sido Tempo tempo tempo tempo... Ainda assim acredito Ser possível reunirmo-nos Te

Escolhas de uma vida ...

A certa altura do filme Crimes e Pecados, o personagem interpretado por Woody Allen diz: "Nós somos a soma das nossas decisões". Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu. Compartilho do ceticismo de Allen: a gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso. Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção,estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar "minha vida". Não é tarefa fácil. No momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura. No amor, a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances. Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através do casamento fundar uma micro

"As vivencias mais nossas não são nada tagarelas.."

Guardo aqui em meus arquivos um texto do meu amigo Jonathan, que muito me agrada nas suas entrelinhas ao dissecar o velho, bom e morto filósofo "Nietzsche" , compartilhando ... Aprender a me silênciar diante do que a mim se apresenta como incrível, tem sido uma grande guerra. Quantas vezes, algo se deu com tamanha dimensão aos nossos ólhos ciumentos e que nos foi imperativo compartilhar tal incrível, e a pessoa que nos ouve descontrói com seus sons ou com sua face o nosso estado de torpor. Nos diz: é isso que te emociona? Tentar explicar nesta hora é loucura. A nossa experiência só o é incrível porque atrás de si tem todos os nossos anos vividos, a força das nossas ilusões e tudo o que fizemos e deixamos de fazer , o modo único pelo o qual sentimos, os entuasiamos únicos de nossa existência. Aí, porque nós somos nós é que uma situação nos é tão aprecível. Ora, esta unicidade que se mostra nos nossos paladares, é factual em todas as nossas experiências...

O mínimo do mínimo ...

Hoje, fazendo minhas leituras avulsas, me deparei com esse texto do Boff, o que dele aprendo e repasso é exatemente a questão que tem confrontado tantos e tantos que defendem suas ideologias, sem muita das vezes refletir sobre os efeitos que estabelecem em si mesmo, mesmo q isso se chame Cristianismo ou qualquer outra coisa. Boa leitura! Se um imigrante coreano que nada sabe de cristianismo me pegasse pelo colarinho e me perguntasse: “vem cá, me diga em duas palavras, o que é o cristianismo”? Que diria? Não sei. Talvez para sair da perplexidade o mandaria para uma favela onde trabalham as Irmazinhas de Jesus, do Pe. Foucauld, no meio dos mais pobres dos pobres. Ai pelo menos veria o que pode o cristianismo em termos de amor e compaixão para com os que mais sofrem. Ou manda-lo-ia para Ouro Preto para ver o que a fé cristã produziu em termos de arte. Ou manda-lo-ia ouvir a missa do Pe. Maurício, cantada pelos Canarinhos de Petrópolis para deixar-se tomar pelo enlêvo esipiritual que ela s