Ecos do Ão . . .
Rebenta na Febem rebelião um vem com um refém e um facão a mãe aflita grita logo: não! e gruda as mãos na grade do portão aqui no caos total do cu do mundo cão tal a pobreza, tal a podridão que assim nosso destino e direção são um enigma, uma interrogação Ecos do ão e, se nos cabe apenas decepção, colapso, lapso, rapto, corrupção? e mais desgraça, mais degradação? concentração, má distribuição? então a nossa contribuição não é senão canção, consolação? não haverá então mais solução? não, não, não, não, não... Ecos do ão pra transcender a densa dimensão da mágoa imensa então, somente então passar além da dor da condição de inferno e céu nossa contradição nós temos que fazer com precisão entre projeto e sonho a distinção para sonhar enfim sem ilusão o sonho luminoso da razão Ecos do ão e se nos cabe só humilhação impossibilidade de ascensão um sentimento de desilusão e fantasias de compensação e é só ruina, tudo em construção e a vasta selva, só devastação não haverá então mais salvação?...